No dia 27 de maio de 1560, foi assinada pelo Padre Anchieta a Carta de São Vicente, na qual ele descrevia a diversidade de fauna e flora das florestas tropicais do Brasil. Esse é o relato mais antigo que temos da Mata Atlântica em detalhes. Com a finalidade de preservar os remanescentes da mata atlântica, este marco histórico serviu de base para que o dia 27 de maio se tornasse o Dia Nacional da Mata Atlântica.

Toda a biodiversidade existente na imensa floresta tropical brasileira, relatada em 1560 por Anchieta, já não condiz com a realidade atual. A extinção de espécies nativas, exploração dos recursos naturais, ocupações ilegais, construção de estradas e outros numerosos problemas ambientais acarretaram na diminuição impactante da floresta original. Hoje, estima-se que exista apenas 11% do que existia na época da chegada dos portugueses.

Entretanto, a mata atlântica continua presente em nossas vidas. Hoje em dia, cerca de 61% da população brasileira vive em regiões de mata atlântica, que se mantém importante por conta de sua grande riqueza de recursos naturais. Não é à toa que ela é considerada um dos biomas mais ricos em biodiversidade, apesar de ser também um dos mais ameaçados.

Aqui você poderá ler toda a Carta de São Vicente, que é acompanha de ilustrações feitas por artistas e viajantes que passaram pelo Brasil durante o período colonial. Clique em uma das partes abaixo para começar a ler.

Texto adaptado de: Prefeitura de São Paulo.